Têxteis

No Tear o suporte é a Urdidura que é composta por fios que podem causar o Contraste  ou servirem só para segurar a Trama, que é o que formaliza a Côr, a Textura e consequentemente a peça final  – o Tecido.   Tecido esse que pode ser simples tecido ou uma Peça como um Casaco ou um Colete, dependendo da Forma que  eu lhe der. É emocionante ver surgir uma Peça que podemos Usar/Vestir. 

A artista tem tecelagens que parecem pintura, e pintura que parecem tecelagens. Pintar e tecer são duas formas quase indissociáveis de se exprimir.

Comecei a trabalhar no Tear como por curiosidade, é um aparelho complexo mas que trabalha de uma forma muito  simples.  A confecção do tecido é feita pelo cruzamento dos fios – Urdidura e -Trama. 

Toda aquela  envolvente estrutura impressiona e ao mesmo tempo é de uma delicadeza de instrumento musical. É um aparelho, (instrumento / máquina), quase sem idade, pois há referências desde 3.500 a.C.

Obras Expostas

O que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.

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1. Silva Carriço – Curador da Exposição “As Cores do Tempo” – Galeria Sto Antonio, Monchique (2005).
2. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).

Contacto

Maria José Martiniano Ventura
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Atelier

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