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ANO
EXPOSIÇÃO
/
LUGAR
LOCALIZAÇÃO
2013
Sol és a verdade, mas odeio-te!
Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, Loulé
Loulé,
Portugal
Livros e
Publicações

A ideia para esta exposição foi inicialmente apresentada pelo Centro Cultural de Lagos como “a” retrospetiva de Zé Ventura. Mas numa carreira artística que se estende além das últimas quatro décadas, afigura-se apenas como possível conceber “uma” retrospectiva, entre a multiplicidade de propostas igualmente válidas para traçar esse percurso, tal a quantidade de obras de arte e a variedade de técnicas e suportes em que a artista tem exercitado as suas criações.
Uma Retrospetiva?
Exposição: Centro Cultural de Lagos
Catálogo da Exposição
2018
Ficha Técnica
TEXTOS
Ana Lourenço Pinto
Zé Ventura
FOTOGRAFIAS
António Martiniano Ventura
Carlos Afonso
Francisco Castelo
Gonçalo Figueiredo
Zé Ventura
DESIGN GRÁFICO
Inês Silva
TRADUÇÃO
David Sheen
REVISÃO
Alexandra Craveirinha
TIRAGEM
500 exemplares

A Zé Ventura apresenta-nos nos seus trabalhos os seguintes conceitos duma forma figurativa : O tempo como momento, com grande energia numa permanente renovação; O local como fixação, enquanto conteúdo do olhar; A estrutura como forma, criada pelo conteúdo do essencial. A luz e a cor como reflexo do local, do material e do próprio olhar A imagem como parte do eu que se reflecte e participa.
Movimentos na Cidade
Exposição: Museu de Portimão
Catálogo da Exposição
2008
Ficha Técnica
DIRECÇÃO E PRODUÇÃO
Museu de Portimão / Câmara Municipal de Portimão
COORDENAÇÃO
Zé Ventura, José Gameiro
CONCEPÇÃO DO ESPAÇO
Luísa Pacheco
TEXTOS
José Gameiro e Hans Georg Schmid
FOTOGRAFIAS
António Martimiano Ventura
CONCEPÇÃO E DESIGN
Samuel Nunes
TRADUÇÃO
Val Reid
TIRAGEM
2000 unidades

Este Livro é retrospectivo da obra da artista, e foi editado no âmbito de “Faro, Capital Nacional da Cultura 2005” e no seguimiento das exposições “Here & Now” (Lagos) e “As Cores do Tempo” que nesse ano teve em Monchique, e que foi distinguido com Menção Honrosa de design editorial em Inglaterra. (London Book Festival.)
As Cores do Tempo
Exposição: Galeria Santo António, Monchique
Livro da Exposição
2005
Ficha Técnica
COORDENAÇÃO
Zé Ventura
Silva Carriço
TEXTOS
Silva Carriço
CONCEPÇÃO E DESIGN
Samuel Nunes
FOTOGRAFIAS
António Martimiano Ventura
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
Paul Bernard (pág. 29) Revista Essencial 2001
TRADUÇÃO
Val Reid
TIRAGEM
2000 unidades

O que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.
Cores Tecidas
Exposição: Museu Nacional do Traje, Lisboa
Catálogo da Exposição
2002
Ficha Técnica
COORDENAÇÃO
Madalena Braz Teixeira
TEXTOS
Madalena Braz Teixeira
DESIGN
Coceição Matos
FOTOGRAFIAS
Zé Ventura
João Barros
APOIO EDITORIAL
Manuela Santos
TRADUÇÃO
Márcia de Brito
Rosário Severo
Imprensa
Alguns artigos de imprensa feitos ao longo da sua carreira.
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1. Ana Lourenço Pinto – Curadora da Exposição “Uma Retrospectiva?” – Centro Cultural de Lagos (2019).
2. Hans Georg Schmid – Presidente da Gaia – Sociedade Cultural, Alemanha (2008).
3. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).

Contacto
Maria José Martiniano Ventura
[email protected]
Tel:+351 912 513 034
Atelier
Praça Alexandre Herculano 1,
Monchique, Portugal
8550-422
Sociais
CLIQUE NA IMAGEM
Sobre
Maria José (Zé) Ventura nasceu o 10 de maio de 1956, tendo recebido o nome da sua bisavó, mãe do avô paterno. No entanto, foi em Monchique que cresceu e moldou o seu olhar, entre a casa da família na vila (desenhada pelo arquitecto António Vicente de Castro) e as visitas aos avós nas Caldas de Monchique, com o modelo das linhas arquitetura moderna e das cores da Serra; do litoral algarvio, guarda a luz e os tons do mar, e ambas as influências – da Serra e do Mar – se refletem inevitavelmente nas suas obras, porquanto a paisagem interior da artista se faz não apenas das emoções e da necessidade intrínseca de criar, mas também da paisagem exterior do seu Algarve.

Desde muito cedo mostra interesse e aptidão para o desenho, num percurso natural que
“Quase que nem escolhi (…). Nunca pensei outra coisa”
(Journal de Monchique, 1998.)
Porém, em Belas-Artes fica desapontada com os métodos de ensino e decide continuar a trilhar de forma livre o seu próprio caminho, aperfeiçoando o desenho e a pintura, ao passo que, a partir de 1981, se inicia na tecelagem, técnica que lhe grajeou o Prémio Nacional de Artesanato (promovido pelo IEFP), em 1993.

Desenho a lápis / Bordado feito pela mãe
Em Portimão continua a desenvolver actividade no atelier que partilha com o marido arquitecto João Barros. O marido faleceu em 2005.
Tem agora o atelier em Monchique.
Em 1984 apresenta, na Galeria Mercado de Escravos, em Lagos, uma colecção de desenhos, tecelagem e panos pintados. Foi entrevistada, e revela:
“Desenho desde sempre. Ainda tenho os cadernos de quando entrei para a escola primária cheios de desenhos, e lembro-me de antes disso também desenhar. Tive na minha primeira Exposição individual um desenho de 1968.”

Desenho a canetas de feltro
Bordado feito pela mãe
“(…) Estou de fora a contemplar a
minha viagem nas cores
Nas texturas que criei com os tecidos
As colas as massas
Cobrir texturas com as cores
Criar espaços movimento
O Eu de fora ficou espantado com o
Eu de dentro
Pesquisa constante
dúvidas
Não parar não parar
às vezes há um balançar pelo
exterior
e o tempo não chega
É trabalho?
É trabalho ver as cores que
Nos rodeiam, a relação Eu-Terra?”
Zé Ventura 1988


…os meus desenhos são parte de mim, é um bocado de mim que digo, não por palavras, mas por desenho, cada um entende, cada um recebe à sua maneira.


Comecei a trabalhar no Tear como por curiosidade, é um aparelho complexo mas que trabalha de uma forma muito simples. A confecção do tecido é feita pelo cruzamento dos fios – Urdidura e -Trama.
Toda aquela envolvente estrutura impressiona e ao mesmo tempo é de uma delicadeza de instrumento musical. É um aparelho, (instrumento / máquina), quase sem idade, pois há referências desde 3.500 a.C.
A artista tem tecelagens que parecem pintura, e pintura que parecem tecelagens. Pintar e tecer são duas formas quase indissociáveis de se exprimir.

Assim o que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.
“Sou feita das palavras dos outros, que em mim ou comigo se cruzam. (…) O desenho é para mim uma linha infinita que me envolve e me percorre.”

Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1976/1980) tendo a seguir ido viver em Portimāo e Monchique onde tem o seu atelier. Realizou diversas exposições de pintura e tecelagem em Portugal e Alemanha. Destacam-se no seu percurso mais recente as exposições individuais Museu Nacional do Traje em Lisboa (2002), Palácio da Galeria em Tavira (2006), Centro Cultural de Lagos (2006 e 2018), Custódio Moutinho Lda em Lisboa (2007) e Museu de Portimão (2008).


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1. Ana Lourenço Pinto – Curadora da Exposição “Uma Retrospectiva?” – Centro Cultural de Lagos (2019).
2. Silva Carriço – Curador da Exposição “As Cores do Tempo” – Galeria Sto Antonio, Monchique (2005).
3. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).
Exposições
Prémio Nacional e Regional de Tecelagem Criativa. Faz parte da Sociedade Portuguesa de Autores. Seus trabalhos fazem parte de colecções em Portugal e no estrangeiro. Realizou diversas exposições de pintura e tecelagem em Portugal e Alemanha. Destacam-se no seu percurso mais relevante as exposições individuais Museu Nacional do Traje em Lisboa (2002), Palácio da Galeria em Tavira (2006), Centro Cultural de Lagos (2006 e 2018), Custódio Moutinho Lda em Lisboa (2007) e Museu de Portimão (2008).
Pintura
A cor tem sido, desde sempre, parte importante na criação de imagens, no desenvolvimento do meu trabalho de artista plástica. A pintura são imagens, como a poesia são palavras e a música, sons. Imagens, palavras e sons com emoção. Emoção de quem as pratica e de quem as observa, de quem, de alguma maneira se envolve com elas.
Com luz branca e com luz negra, a realidade, a ficção. Duas realidades diferentes, ou duas ficções distintas.
Neste trabalhos procurei uma dupla leitura, como o dia e a noite, onde o que se observa com luz do dia não é exactamente igual ao observado com a luz da noite.
No Jardim da Cidade
2008 – Acrílico s/ tela
130 x 89
CLIQUE NA IMAGEM
Mais Obras
Na pintura a primeira emoção são as cores, às vezes quando trabalho com tintas è como se saboreasse as cores… espalho-as sobre a superfície papel, tela ou tecido e acontece o sabor, o gostar. A pintura acontece … um pouco mais de preto, um pouco mais de azul demasiado frio, linhas que surgem, formas que acontecem isto são palavras que não dizem muito, a pintura não se diz com palavras… a pintura é o acontecer das cores, das formas, das linhas, do movimento, da luz… é o meu acontecer.
No Tear o suporte é a Urdidura que é composta por fios que podem causar o Contraste ou servirem só para segurar a Trama, que é o que formaliza a Côr, a Textura e consequentemente a peça final – o Tecido. Tecido esse que pode ser simples tecido ou uma Peça como um Casaco ou um Colete, dependendo da Forma que eu lhe der. É emocionante ver surgir uma Peça que podemos Usar/Vestir.

A artista tem tecelagens que parecem pintura, e pintura que parecem tecelagens. Pintar e tecer são duas formas quase indissociáveis de se exprimir.
Comecei a trabalhar no Tear como por curiosidade, é um aparelho complexo mas que trabalha de uma forma muito simples. A confecção do tecido é feita pelo cruzamento dos fios – Urdidura e -Trama.
Toda aquela envolvente estrutura impressiona e ao mesmo tempo é de uma delicadeza de instrumento musical. É um aparelho, (instrumento / máquina), quase sem idade, pois há referências desde 3.500 a.C.
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1. Silva Carriço – Curador da Exposição “As Cores do Tempo” – Galeria Sto Antonio, Monchique (2005).
2. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).
O que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.
Têxteis
No Tear o suporte é a Urdidura que é composta por fios que podem causar o Contraste ou servirem só para segurar a Trama, que é o que formaliza a Côr, a Textura e consequentemente a peça final – o Tecido. Tecido esse que pode ser simples tecido ou uma Peça como um Casaco ou um Colete, dependendo da Forma que eu lhe der. É emocionante ver surgir uma Peça que podemos Usar/Vestir.
A pintura e a tecelagem são as suas formas privilegiadas. Com estas constrói e desenvolve um mundo de representações a partir de elementos gráficos, “linhas que acontecem”, as quais intuem possibilidades imaginadas e nos lembram outras artes, talvez as naturezas ficcionadas da literatura viajante ou os sons enormes da solidão das montanhas e dos oceanos, movimentos da água, respiração de todos os mares.
Sobre
Zé Ventura é uma artista algarvia que se vem dedicando, paralelamente, à pintura e à arte têxtil, explorando a tecelagem, a tapeçaria experimental e a criação de roupa. Esta multiplicidade de expressões artísticas ditas maiores e menores intervêm na criação de uma interessante e bastante singular panóplia de trabalhos onde a textura plana ou volumétrica, executada com tinta ou com fios, se converte num jogo de técnicas.
O seu trabalho retoma a questão da indumentária como um object d’art, num processo que podemos radicar na obra de Sonia Delaunay nos anos 20 até ao movimento dos Wearables dos anos 60 – que a Fundação Gulbenkian veio a exibir numa histórica exposição colectiva realizada em 1990.
SUA HISTORIA

Papel e
Técnicas Mistas
Faço sempre a selecção de cores quando vou começar um trabalho seja ele de Pintura, Tear ou Desenho, o resto vai acontecendo até ao resultado final. Por vezes me espanta, outras me insatisfaz. Essa insatisfação que faz com que em vez de me limitar a um trabalho me obrigue a continuar na procura de algo que senti e isso me leve a novos resultados -continuidade / variações- assim o meu trabalho é a procura constante do sentir.
Zé Ventura
Março 1986

Perco-me no tempo e sou as cores, o movimento, as formas o espaço infinito que me envolve. Sinto a natureza como fazendo parte dela.
Papel

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Maria José Martiniano Ventura
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Tel:+351 912 513 034
Atelier
Praça Alexandre Herculano 1,
Monchique, Portugal
8550-422
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