Mais Relevantes

ANO

EXPOSIÇÃO

/

LUGAR

LOCALIZAÇÃO


2022

This is a Bar…ou Praia de Banhos

Pavilhão Branco, Palácio Pimenta, Lisboa

Lisboa,
Portugal


2018

Uma retrospetiva?

Centro Cultural de Lagos

Lagos,
Portugal


2017

Mala VI

Mostra de artistas de Lagos

Lagos,
Portugal


2013

Sol és a verdade, mas odeio-te!

Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, Loulé

Loulé,
Portugal


2012

Imagens de momentos

Casa dos Cubos, Tomar

Tomar,
Portugal


2010

Another place

ISCTE, Lisboa

Lisboa,
Portugal


2010

O tapete voador

Arraiolos

Arraiolos,
Portugal


2008

Paisagens

Galería Lobo Mau – Arraiolos

Tavira,
Portugal


2007

Movimentos na cidade

Museu de Portimão

Portimão,
Portugal


2008

Cores na cidade

Tralha, Portimão

Portimão,
Portugal


2007

Tríptico

Palácio da Galeria, Tavira

Tavira,
Portugal


2007

As cores do som

Custódio Moutinho, Lisboa

Lisboa,
Portugal


2006

Here and now

Centro Cultural de Lagos

Lagos,
Portugal


2006

As cores do tempo

Galeria Santo António, Monchique

Monchique,
Portugal


2002

Cores Tecidas

Museu Nacional do Traje, Lisboa

Lisboa,
Portugal


Movimentos na Cidade

Designer: Luísa Pacheco

Designer de Exposições / Cenógrafa

Livros e

Publicações

A ideia para esta exposição foi inicialmente apresentada pelo Centro Cultural de Lagos como “a” retrospetiva de Zé Ventura. Mas numa carreira artística que se estende além das últimas quatro décadas, afigura-se apenas como possível conceber “uma” retrospectiva, entre a multiplicidade de propostas igualmente válidas para traçar esse percurso, tal a quantidade de obras de arte e a variedade de técnicas e suportes em que a artista tem exercitado as suas criações.

Uma Retrospetiva?

Exposição: Centro Cultural de Lagos

Catálogo da Exposição

2018

Ficha Técnica

TEXTOS

Ana Lourenço Pinto
Zé Ventura

FOTOGRAFIAS

António Martiniano Ventura
Carlos Afonso
Francisco Castelo
Gonçalo Figueiredo
Zé Ventura

DESIGN GRÁFICO

Inês Silva

TRADUÇÃO

David Sheen

REVISÃO

Alexandra Craveirinha

TIRAGEM

500 exemplares

A Zé Ventura apresenta-nos nos seus trabalhos os seguintes conceitos duma forma figurativa : O tempo como momento, com grande energia numa permanente renovação; O local como fixação, enquanto conteúdo do olhar; A estrutura como forma, criada pelo conteúdo do essencial. A luz e a cor como reflexo do local, do material e do próprio olhar A imagem como parte do eu que se reflecte e participa.

Movimentos na Cidade

Exposição: Museu de Portimão

Catálogo da Exposição

2008

Ficha Técnica

DIRECÇÃO E PRODUÇÃO

Museu de Portimão / Câmara Municipal de Portimão

COORDENAÇÃO

Zé Ventura, José Gameiro

CONCEPÇÃO DO ESPAÇO

Luísa Pacheco

TEXTOS

José Gameiro e Hans Georg Schmid

FOTOGRAFIAS

António Martimiano Ventura

CONCEPÇÃO E DESIGN

Samuel Nunes

TRADUÇÃO

Val Reid

TIRAGEM

2000 unidades

Este Livro é retrospectivo da obra da artista, e foi editado no âmbito de “Faro, Capital Nacional da Cultura 2005” e no seguimiento das exposições “Here & Now” (Lagos) e “As Cores do Tempo” que nesse ano teve em Monchique, e que foi distinguido com Menção Honrosa de design editorial em Inglaterra. (London Book Festival.)

As Cores do Tempo

Exposição: Galeria Santo António, Monchique

Livro da Exposição

2005

Ficha Técnica

COORDENAÇÃO

Zé Ventura
Silva Carriço

TEXTOS

Silva Carriço

CONCEPÇÃO E DESIGN

Samuel Nunes

FOTOGRAFIAS

António Martimiano Ventura

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS

Paul Bernard (pág. 29) Revista Essencial 2001

TRADUÇÃO

Val Reid

TIRAGEM

2000 unidades

O que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.

Cores Tecidas

Exposição: Museu Nacional do Traje, Lisboa

Catálogo da Exposição

2002

Ficha Técnica

COORDENAÇÃO

Madalena Braz Teixeira

TEXTOS

Madalena Braz Teixeira

DESIGN

Coceição Matos

FOTOGRAFIAS

Zé Ventura
João Barros

APOIO EDITORIAL

Manuela Santos​

TRADUÇÃO

Márcia de Brito
Rosário Severo

Imprensa

Alguns artigos de imprensa feitos ao longo da sua carreira.

_______________________

1. Ana Lourenço Pinto – Curadora da Exposição “Uma Retrospectiva?” – Centro Cultural de Lagos (2019).
2. Hans Georg Schmid  – Presidente da  Gaia – Sociedade Cultural, Alemanha (2008).
3. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).

Contacto

Maria José Martiniano Ventura
[email protected]
Tel:+351 912 513 034

Atelier

Praça Alexandre Herculano 1,
Monchique, Portugal 
8550-422

Resultado à Luz negra

CLIQUE NA IMAGEM

Sobre

Maria José (Zé) Ventura nasceu o 10 de maio de 1956, tendo recebido o nome da sua bisavó, mãe do avô paterno. No entanto, foi em Monchique que cresceu e moldou o seu olhar, entre a casa da família na vila (desenhada pelo arquitecto António Vicente de Castro) e as visitas aos avós nas Caldas de Monchique, com o modelo das linhas arquitetura moderna e das cores da Serra; do litoral algarvio, guarda a luz e os tons do mar, e ambas as influências – da Serra e do Mar – se refletem inevitavelmente nas suas obras, porquanto a paisagem interior da artista se faz não apenas das emoções e da necessidade intrínseca de criar, mas também da paisagem exterior do seu Algarve.

Desde muito cedo mostra interesse e aptidão para o desenho, num percurso natural que

“Quase que nem escolhi (…). Nunca pensei outra coisa”

(Journal de Monchique, 1998.)

Porém, em Belas-Artes fica desapontada com os métodos de ensino e decide continuar a trilhar de forma livre o seu próprio caminho, aperfeiçoando o desenho e a pintura, ao passo que, a partir de 1981, se inicia na tecelagem, técnica que lhe grajeou o Prémio Nacional de Artesanato (promovido pelo IEFP), em 1993.

Desenho a lápis / Bordado feito pela mãe

Em Portimão continua a desenvolver actividade no atelier que partilha com o marido arquitecto João Barros. O marido faleceu em 2005.
Tem agora o atelier em Monchique.

Em 1984 apresenta, na Galeria Mercado de Escravos, em Lagos, uma colecção de desenhos, tecelagem e panos pintados. Foi entrevistada, e revela:

“Desenho desde sempre. Ainda tenho os cadernos de quando entrei para a escola primária cheios de desenhos, e lembro-me de antes disso também desenhar. Tive na minha primeira Exposição individual um desenho de 1968.”

Desenho a canetas de feltro

Bordado feito pela mãe

“(…) Estou de fora a contemplar a
minha viagem nas cores
Nas texturas que criei com os tecidos
As colas as massas
Cobrir texturas com as cores
Criar espaços movimento
O Eu de fora ficou espantado com o
Eu de dentro
Pesquisa constante
dúvidas
Não parar não parar
às vezes há um balançar pelo
exterior
e o tempo não chega
É trabalho?
É trabalho ver as cores que
Nos rodeiam, a relação Eu-Terra?”

Zé Ventura 1988

…os meus desenhos são parte de mim, é um bocado de mim que digo, não por palavras, mas por desenho, cada um entende, cada um recebe à sua maneira.

Comecei a trabalhar no Tear como por curiosidade, é um aparelho complexo mas que trabalha de uma forma muito  simples.  A confecção do tecido é feita pelo cruzamento dos fios – Urdidura e -Trama. 

Toda aquela  envolvente estrutura impressiona e ao mesmo tempo é de uma delicadeza de instrumento musical. É um aparelho, (instrumento / máquina), quase sem idade, pois há referências desde 3.500 a.C.

A artista tem tecelagens que parecem pintura, e pintura que parecem tecelagens. Pintar e tecer são duas formas quase indissociáveis de se exprimir.

Assim o que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.

“Sou feita das palavras dos outros, que em mim ou comigo se cruzam. (…) O desenho é para mim uma linha infinita que me envolve e me percorre.”

Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1976/1980) tendo a seguir ido viver em Portimāo e Monchique onde tem o seu atelier. Realizou diversas exposições de pintura e tecelagem em Portugal e Alemanha. Destacam-se no seu percurso mais recente as exposições individuais Museu Nacional do Traje em Lisboa (2002), Palácio da Galeria em Tavira (2006), Centro Cultural de Lagos (2006 e 2018), Custódio Moutinho Lda em Lisboa (2007) e Museu de Portimão (2008).

_______________________

1. Ana Lourenço Pinto – Curadora da Exposição “Uma Retrospectiva?” – Centro Cultural de Lagos (2019).
2. Silva Carriço – Curador da Exposição “As Cores do Tempo” – Galeria Sto Antonio, Monchique (2005).
3. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).

Exposições

Prémio Nacional e Regional de Tecelagem Criativa. Faz parte da Sociedade Portuguesa de Autores. Seus trabalhos fazem parte de colecções em Portugal e no estrangeiro. Realizou diversas exposições de pintura e tecelagem em Portugal e Alemanha. Destacam-se no seu percurso mais relevante as exposições individuais Museu Nacional do Traje em Lisboa (2002), Palácio da Galeria em Tavira (2006), Centro Cultural de Lagos (2006 e 2018), Custódio Moutinho Lda em Lisboa (2007) e Museu de Portimão (2008).

Pintura

A cor tem sido, desde sempre, parte importante na criação de imagens, no desenvolvimento do meu trabalho de artista plástica. A pintura são imagens, como a poesia são palavras e a música, sons. Imagens, palavras e sons com emoção. Emoção de quem as pratica e de quem as observa, de quem, de alguma maneira se envolve com elas.

Com luz branca e com luz negra, a realidade, a ficção. Duas realidades diferentes, ou duas ficções distintas.

Neste trabalhos procurei uma dupla leitura, como o dia e a noite, onde o que se observa com luz do dia não é exactamente igual ao observado com a luz da noite.

No Jardim da Cidade

2008 – Acrílico s/ tela
130 x 89

Resultado à Luz negra

CLIQUE NA IMAGEM

Mais Obras

Na pintura a primeira emoção são as cores, às vezes quando trabalho com tintas è como se saboreasse as cores… espalho-as sobre a superfície papel, tela ou tecido e acontece o sabor, o gostar.  A pintura acontece …  um pouco mais de preto, um pouco mais de azul demasiado frio, linhas que surgem, formas que acontecem isto são palavras que não dizem muito, a pintura não se diz com palavras… a pintura é o acontecer das cores, das formas, das linhas, do movimento, da luz… é o meu acontecer.

No Tear o suporte é a Urdidura que é composta por fios que podem causar o Contraste  ou servirem só para segurar a Trama, que é o que formaliza a Côr, a Textura e consequentemente a peça final  – o Tecido.   Tecido esse que pode ser simples tecido ou uma Peça como um Casaco ou um Colete, dependendo da Forma que  eu lhe der. É emocionante ver surgir uma Peça que podemos Usar/Vestir. 

A artista tem tecelagens que parecem pintura, e pintura que parecem tecelagens. Pintar e tecer são duas formas quase indissociáveis de se exprimir.

Comecei a trabalhar no Tear como por curiosidade, é um aparelho complexo mas que trabalha de uma forma muito  simples.  A confecção do tecido é feita pelo cruzamento dos fios – Urdidura e -Trama. 

Toda aquela  envolvente estrutura impressiona e ao mesmo tempo é de uma delicadeza de instrumento musical. É um aparelho, (instrumento / máquina), quase sem idade, pois há referências desde 3.500 a.C.

_______________________

1. Silva Carriço – Curador da Exposição “As Cores do Tempo” – Galeria Sto Antonio, Monchique (2005).
2. Madalena Braz Teixeira – Directora do Museu Nacional do Traje – “Cores Tecidas”, Lisboa (2002).

O que Zé Ventura faz no campo cultural é uma reciclagem, não de fragmentos têxteis mas da Alma e das Técnicas dos antigos tecidos, conjugando tradição e modernidade transmutando com a sua elaboração mental e com o auxílio desse fantástico utensílio do corpo que são as mãos, o velho em novo.

Têxteis

No Tear o suporte é a Urdidura que é composta por fios que podem causar o Contraste  ou servirem só para segurar a Trama, que é o que formaliza a Côr, a Textura e consequentemente a peça final  – o Tecido.   Tecido esse que pode ser simples tecido ou uma Peça como um Casaco ou um Colete, dependendo da Forma que  eu lhe der. É emocionante ver surgir uma Peça que podemos Usar/Vestir. 

A pintura e a tecelagem são as suas formas privilegiadas. Com estas constrói e desenvolve um mundo de representações a partir de elementos gráficos, “linhas que acontecem”, as quais intuem possibilidades imaginadas e nos lembram outras artes, talvez as naturezas ficcionadas da literatura viajante ou os sons enormes da solidão das montanhas e dos oceanos, movimentos da água, respiração de todos os mares.

Sobre

Zé Ventura é uma artista algarvia que se vem dedicando, paralelamente, à pintura e à arte têxtil, explorando a tecelagem, a tapeçaria experimental e a criação de roupa. Esta multiplicidade de expressões artísticas ditas maiores e menores intervêm na criação de uma interessante e bastante singular panóplia de trabalhos onde a textura plana ou volumétrica, executada com tinta ou com fios, se converte num jogo de técnicas.

O seu trabalho retoma a questão da indumentária como um object d’art, num processo que podemos radicar na obra de Sonia Delaunay nos anos 20 até ao movimento dos Wearables dos anos 60 – que a Fundação Gulbenkian veio a exibir numa histórica exposição colectiva realizada em 1990.

SUA HISTORIA

Papel e

Técnicas Mistas

Faço sempre a selecção de cores quando vou começar um trabalho seja ele de Pintura, Tear ou Desenho, o resto vai acontecendo até ao resultado final.   Por  vezes me espanta, outras me insatisfaz. Essa insatisfação que faz com que em vez de me limitar a um trabalho me obrigue a continuar na procura de algo que senti e isso me leve a novos resultados -continuidade / variações- assim o meu trabalho é a procura constante do sentir.

Zé Ventura

Março 1986

Perco-me no tempo e sou as cores, o movimento, as formas o espaço infinito  que me envolve.   Sinto a natureza como fazendo parte dela.

Papel

Contacto

Maria José Martiniano Ventura
[email protected]
Tel:+351 912 513 034

Atelier

Praça Alexandre Herculano 1,
Monchique, Portugal 
8550-422


VENTURA

CONTAMOS CONTIGO
PARA VISITA

Contacto